quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Saiu a evasi0n 1.0; confira um guia completo de como fazer jailbreak no seu iGadget com o iOS 6.x


Demorou um pouco, mas finalmente foi liberada pela nova equipe de hackers @evad3rs a ferramenta que faz o processo de jailbreak untetheredno iOS 6.0-6.1. Trata-se da evasi0n, a qual segundo o próprio grupo realiza o processo em iGadgets em apenas cinco minutos.

A seguir, um guia completo sobre a nova solução.
Dicas importantes

Desative o código de bloqueio do seu iGadget antes de utilizar a ferramenta, para que não ocorram falhas. Se você tem um aparelho compatível com o antigo jailbreak tethered via redsn0w, restaure-o para o estado original do iOS 6.1 antes de prosseguir.

Faça um backup geral do conteúdo do seu aparelho via iTunes ou iCloud antes de partir para o processo de jailbreak. Afinal de contas, o seguro morreu de velho; caso saia algo de errado, seus dados estarão salvos e posteriormente você poderá utilizar esse backup para restaurar o seu dispositivo.

Para finalizar, não toque no seu Mac ou PC enquanto o processo estiver correndo, tenha paciência e aguarde pelo término dele. Principalmente, nem pense em abrir o iTunes ou o Xcode.

Se o processo travar, você poderá reiniciar o programa e o seu dispositivo fazendo um hard reset — segure os botões Power/Sleep e Home juntos até que o seu aparelho desligue. Depois, evidentemente, é só executar o processo novamente.
Requisitos
A ferramenta é compatível com todos os modelos de iPads [mini], iPhones e iPods touch rodando o iOS 6.0 a 6.1 (incluindo 6.0.1 e 6.0.2).
Um cabo USB para conectar o seu dispositivo ao computador.
Para Mac, o requisito mínimo é o OS X 10.5. Para PCs com Windows, a exigência é o Windows XP; para quem utiliza Linux, é preciso que ele seja x86/x86_64.

Para usuários de Apple TVs de segunda geração (a terceira ainda não é suportada), muito provavelmente a FireCore liberará em breve também uma nova versão da sua ferramenta Seas0nPass. Assim, usuários poderão instalar o aTV Flash (black) sem problemas.

Lembre-se: o MacMagazine não se responsabiliza por eventuais danos que venham a ser causados no seu iDevice, portanto realize o processo por sua conta e risco. Além disso, se você puder ser um pouco paciente nós recomendamos que aguarde alguns dias antes de fazer jailbreak no seu dispositivo. Por mais que o time por trás dos @evad3rs seja fera e eles tenham testado a nova ferramenta bastante antes de liberá-la para o grande público, versões 1.0 sempre vêm com alguns bugs inesperados.
Baixando a ferramenta

Os links para download da evasi0n encontram-se todos para LINUX, WINDOWS e MAC

Instalação

O processo é bastante similar em todas as plataformas.

Depois de baixar o arquivo da evasi0n e descompactá-lo/montá-lo, basta executar o aplicativo principal com o seu iGadget conectado ao computador. Lembre-se de mantê-lo destravado, sem senha — desabilite isso temporariamente nos Ajustes » Geral » Bloqueio por Código (Settings » General » Passcode Lock).



Com o aparelho identificado pela ferramenta, basta clicar no botão “Jailbreak” e aguardar com a pipoca e o Guaraná em mãos. Não se assuste se o seu iPad ou iPhone/iPod touch inclusive reiniciar algumas vezes, isso faz parte do processo.

Em determinada parte do processo, o assistente pedirá que você desbloqueie a tela do aparelho e toque num ícone chamado “Jailbreak”, (ícone oficial da ferramenta). Basta tocar nele uma única vez para prosseguir. Observe que nada será aberto, você apenas verá uma rápida tela preta e pronto.

Prontinho! ;-) Divirta-se no Cydia — e, se quiser dicas de por onde começar, sugerimos baixar ótimostweaks como o recém-lançado Auxo.

Cop to : Macmagazine

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Apple disponibiliza iOS 6.1



Apple disponibiliza iOS 6.1 

Conforme foi levantado após a liberação da quinta “beta” do iOS 6.1, o build em questão (10B143 em iPhones 5) era mesmo a versão final preparada pela Apple.


Dois dias depois, o iOS 6.1 está agora disponível para todos e mereceu até um comunicado para a imprensa da Apple. Na ocasião, ela anunciou que até hoje usuários de iGadgets já enviaram mais de 9 bilhões de fotos para o Photo Stream, enviaram mais de 450 bilhões de iMessages e receberam 4 trilhões de notificações. A App Store também já superou a marca de 800 mil títulos disponíveis — mais de 300 mil deles específicos para iPads — e 40 bilhões de downloads realizados, com mais de US$7 bilhões pagos a desenvolvedores.

“O iOS 6 é o sistema operacional móvel mais avançado do mundo e, com quase 300 milhões de dispositivos iPhone, iPad e iPod touch no iOS 6 em apenas cinco meses, ele pode ser a nova versão mais popular de um SO na história”, disse Phil Schiller, vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple.

De acordo com a empresa, o update 6.1 traz suporte LTE a uma série de operadoras adicionais, todas listadas nesta página do seu site. Não é surpresa para ninguém, contudo, que o Brasil não está no meio delas — e nem nunca estará, já que não há um modelo de iPhone 5 ou de iPad compatível com as nossas redes 4G (ou sim?).

Além disso, assinantes do iTunes Match podem agora transferir/apagar músicas do iCloud separadamente e o sistema ganhou um novo botão para redefinir o Identificador de Publicidade (Advertising Identifier), este dentro de Ajustes » Geral » Sobre » Publicidade.


Nos Estados Unidos, a Siri agora suporta a compra de filmes via Fandango. Por falar nisso, não houve mesmo nenhuma novidade na lista de idiomas suportados pela assistente. O update ainda vem com outras pequenas novidades erros no Mapas mais fáceis de serem relatados e controles musicais refinados e a correção do bug de SMS em iPhones 5 da Sprint.

Com toda a polêmica envolvendo o app nativo Mapas, a Apple aproveitou para dar um enorme destaque ao botão para relatar um problema (report a problem) — compare a imagem da esquerda (iOS 6.1) com a da direita (iOS 6.0.1):


A tela bloqueada do iOS 6.1 [abaixo, à esquerda] mostra controles musicais diferenciados, mais de acordo com o aplicativo nativo Música (Music).





O iOS 6.1 está disponível imediatamente para download (via iTunes ou pelo ar) e é compatível com iPhones 3GS, 4, 4S e 5; iPads 2, de terceira e quarta gerações; iPads mini; iPods touch de quarta e quinta gerações; e Apple TVs de segunda e terceira gerações. Os pesos variam de acordo com o dispositivo, como sempre.

Em Apple TVs, segundo noticiou o 9to5Mac, o Software 5.2 oficializa o suporte a teclados Bluetooth — algo esperado já há algum tempo. O suporte ao iTunes na Nuvem e ao recurso Up Nextdo iTunes 11 já tinham chegado na versão 5.1.1.


Eis os links diretos para download, aos que se interessarem:

sábado, 25 de agosto de 2012

Apple wins battle against Samsung





O veredito do júri foi pronunciado há pouco na corte de San José, na Califórnia. A Apple teve várias de suas queixas atendidas. Ou seja, a maior parte das denúncias de violação de patentes feitas pela empresa da maçã foi entendida como justa pelos jurados. Como exemplo dessas patentes, está o gesto de pinça para zoom, usado nos aparelhos controlados pelo iOS, bem como o recurso que permite que os usuários subam para o alto de qualquer página de lista do iOS com apenas um toque no topo. 

A decisão do tribunal californiano foi tomada por 9 jurados, que entenderam como injustificadas as alegações da Samsung de que a Apple também teria violado patentes suas. Inicialmente, a Apple havia pedido indenizações que chegavam a 2,5 bilhões de dólares. 

O veredito pode ter consequências preocupantes para a Samsung, já que pode balizar decisões de outros tribunais em que as gigantes se enfrentam, mas também para o Google, já que os aparelhos colocados em xeque com a decisão são controlados pelo Android, que carrega algumas das funções consideradas como cópias para aparelhos de outros fabricantes. Nesse sentido, todo o ecossistema Android terá de repensar alguns de seus recursos, sob pena de novas sanções, ou a imposição de pagamento de royalties à Apple pela criação de algumas características da interface.

Fonte Olhar digital dei um CTRL-C CTRL-V pq to meio desanimado

sexta-feira, 30 de março de 2012

Apps gratis no iPhone e iPad sem jailbreack

 Aplicativos Pagos de Graça com o FreeMyApps
FreeMyApps, é um site que trabalha com a App Store de seu iDevice. Nele, você pode baixar jogos como Angry Birds, GTA III e Cut the Rope Experiments de graça.

01. Você entra no site pelo seu iOS.

02. Clique em Download Sponsor Apps.

03. Selecione qualquer app da lista que aparecerá.

04. Ele te mandará instalar um perfil no aparelho, instale (erro no safari? Veja isso).

05. Após instalar, volte ao site e clique novamente em qualquer app.

06. Ele pedira permissão para usar o App Store.app, permita. Abrirá a página do app que você clicou, ele será free, baixe-o.

07. Após instalado, eu recomendo que abra ele e fique usando por pelo menos 30 segundos. Este é o tempo para o “crédito” entrar no site.

08. Volte ao site e notará que tem créditos guardados, continue baixando outros apps pelos processos 3, 6 e 7.

09. Cada app necessita de determinado número de créditos para ser baixado, junte e baixe clicando nele pelo site.

10. Para baixar o aplicativo, ele abre o iTunes.app e faz o download do app por código.

Fonte: iTouchBr
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É completamente legal e seguro, já baixei Gangstar Rio, Plants vs Zombies, entre outros.

Peço para que usem este link para que com cada inscrição eu possa ganhar mais pontos:

http://m.freemyapps.com/share/url/d7e9d289


Se preferirem use o link direto :

http://m.freemyapps.com
Post Original: Michelle Lopes Cumunidade: Apple iPhone

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"The Hero" Morre Steve Jobs Criador e Fundador da Apple

Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.
Da experiencia que vai das drogas até as briga, conheça a trajetória do empresário.


Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.
Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"), impacto que foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.
A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.
Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.
"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.
Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.
Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."
Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.
Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.
Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.
Steve Jobs anunciou que deixará cargo de presidente da Apple (Foto: Reuters) 
Steve Jobs durante apresentação de produto
da Apple nos EUA (Foto: Reuters)
Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.
Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.
Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.
Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.
Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)

Steve Jobs (à direita), ao lado do antigo sócio
Steve Wozniak (Foto: Kimberly White/Reuters)
Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.
"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.
Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.
Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.
Steve Jobs, em uma das últimas aparições à frente
da Apple (Foto: Robert Galbraith/Reuters)
Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".
"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.
Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresaMas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.
Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.
O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.
Steve Jobs com seu sucessor no comando da
Apple, Tim Cook (Foto: Kimberly White/Reuters)
Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)
O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."
Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.
Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.
Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.
A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.
Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.
Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.
Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.
Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.


terça-feira, 14 de junho de 2011

iPhone 4 Unlocked De fabrica nos Estados Unidos

Fim do Contrato de Exclusividade da AT&T 
Novidades no site da Maçã Apple começa a vender a partir de hoje iPhone 4 desbloqueado de fabrica confira no site:
Apple Store

Isso ocorre devido a o termino de contrato de exclusividade com a operadora AT&T os valores passam a ser mais baixos que na europa.
16Gb = U$649 -> R$1.030 
32Gb = U$ 749 -> R$1.185
isso deve almentar e muito as vendas do Gadget pelo mundo tendo em vista que seu sucessor esta proximo "iPhone 5".
Esperamos que isso venha a afetar tb os valores aqui no brasil onde os memos são abusivos devido aos impostos de importação.
Vamos aguardar e torcer para que o preço venha a baixar tambem aqui no Brasil!



Nos Apoiamos o #PrecoJusto

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ISO 5 um Mundo de Novidades

Durante abertura do WWDC 2011, a Apple divulgou números alucinantes do iOS: são 200 milhões de devices vendidos com o sistema operacional, 425 milhões de aplicativos na AppStore - sendo que 90 mil deles exclusivos para iPad - e US$ 2,5 bilhões distribuídos para os desenvolvedores.

Para coroar tudo isso, a Apple apresentou mais de 200 novas funções e 1.500 novas APIs para a nova versão do sistema operacional para dispostivos móveis. Uma das novidades diz respeito às notificações. Uma única tela combinará todos os avisos, sem que o usuário seja incomodado. Outro recurso é o Newsstand que, de acordo com a empresa, já tem parcerias com as maiores editoras de revistas e jornais. Uma nova divisão da App Store vai reunir todo esse conteúdo, e o download de novas edições acontecerá de forma automática. Assim, na hora em que acordar, as notícias já estarão esperando por você no seu smartphone ou iPad.

Para os que adoram o Twitter, uma ótima notícia: o microblog será integrado à câmera e ao aplicativo de fotos. A conta e senha do serviço ficarão armazenadas diretamente nos ajustes do sistema, e não será mais necessário fazer o login em cada um dos aplicativos. As fotos utilizadas pelos seus amigos no Twitter também poderão ser integradas à sua agenda.

Um outro recurso, chamado "Reminder", promete eliminar todos os papeizinhos na sua geladeira e os Post-its na mesa de trabalho. Com ele, você poderá ser lembrado do que precisa fazer em determinados lugares, já que o serviço estará integrado ao GPS do aparelho. Por exemplo, é possível configurar para a ferramenta lembrá-lo de passear com o cachorro assim que o equipamento detectar que você chegou em casa, ou ligar para a sua mulher assim que você sair do prédio onde está participando de uma reunião.

Novidades foram incorporadas à câmera. Agora, é possível tirar fotos usando também o botão de aumentar o volume, ou apertando 2 vezes o botão "Home".  Recursos de edição agora são nativos, como a possibilidade de cortar, rotacionar, reduzir olhos vermelhos, entre outros. Para aqueles que forem pegos desprevenidos com situações inusitadas, será possível tirar fotos rápidas sem precisar digitar a senha. Um ícone para a câmera será integrado à tela inicial, mas as fotos armazenadas só poderão ser vistas por usuários autorizados.

O Safari do iOS agora tem abas, o que facilita bastante a vida de quem quer passar de uma página para a outra. Além disso, você pode armazenar páginas para visualização futura com o "Reading List". Dessa forma, você não perde o conteúdo daquele site que viu durante o dia, mas não teve tempo de ler por completo.

Assim como no Lion, o iOS também ganhou melhorias no Mail. Textos poderão ser lidos em rich-text format (ou seja: itálico, negrito, sublinhado), endereços podem ser movidos do campo "Para:" para os campos "Cc" ou "Cco" com o arrastar dos dedos, é possível marcar itens lidos como não-lidos, além de fazer uma busca por todo o conteúdo das mensagens. Outro detalhe interessante: ao selecionar uma palavra e clicar em "Define", você será direcionado para um dicionário com o significado daquele termo. Para o iPad, a novidade é a possibilidade de dividir o teclado virtual em 2 partes, o que facilita a digitação.

Um anúncio que arrancou aplausos do público é o "PC Free". Isso significa que não é necessário conectar o iPhone, o iPad ou o iPod Touch ao computador toda vez em que o usuário quiser fazer upgrades de software ou configurar o seu telefone.

O Game Center tornou-se mais "social". Agora, será possível ver a pontuação dos amigos dos amigos, além de receber recomendações de novos jogos para download. Em apenas nove meses, a plataforma já tem 50 milhões de usuários. Só para efeito de comparação, a XBox Live tem 30 milhões de usuários em oito anos de vida.

Outro detalhe que agradou os presentes foi o anúncio do iMessage. Agora, usuários do iOS - não importa se iPhone, iPad ou iPod Touch - podem se comunicar via mensagens de texto, sem custo. Basta estar conectado a uma rede WiFi. É possível enviar texto, fotos, vídeos, contatos e até realizar conversas em grupo.

Outras novidades também foram comentadas, sem demonstrações: com o AirPlay, será possível exibir todo o conteúdo da tela do iPad em sua TV, sem o uso de cabos, e toda a biblioteca do iTunes também poderá ser sincronizada sem o uso de cabos - basta estar conectado em uma rede WiFi.

Assim como o Lion, o iOS 5 será liberado hoje para desenvolvedores, mas o público em geral só terá acesso a partir de setembro. O sistema funcionária para os iPhones modelos 3GS e 4, iPad e iPad 2, além da terceira e quarta gerações do iPod Touch.

Fonte: Olhar Digital